quarta-feira, 9 de novembro de 2011

POR AÍ: Olho

No Casa Cor deste ano - que está rolando no belíssimo Palacete Linneo de Paula Machado e eu faço alguns comentários aqui - temos um interessante relógio na Suíte do Rapaz, dos arquitetos Isabela Augusto de Lima e João Meirelles. É o Eye Clock, do designer George Nelson.


Com o objetivo de colocar o design nos lares americanos pós-guerra, George Nelson concebeu uma gama de produtos com interpretação não-convencional de itens de uso diário como lâmpadas, relógios de parede e outros acessórios domésticos. Criado na década de 1950, com latão e madeira, o Eye Clock parece um representante geométrico da época, aproximando-se de obras de arte concretas que eram feitas no cenário artístico brasileiro.

O Vitra Design Museum, na Alemanha, é responsável por fazer reedições desse relógio (e de alguns outros do designer). É possível comprá-lo por lá e também em outros lugares. Na NovoAmbiente tem, mas não consigo ver o preço. Tem na Amazon por U$409 mais taxas (com direito a inspirações).

Um comentário:

  1. Talvez não seja tão fácil ver as horas mas é uma concepção incrível, típica de uma época marcante.
    Quem viveu os anos 50 certamente se recordará da imensa gama de objetos novos, abandonando os designs tradicionais. Recordo-me bem dos novos rádios do pós-guerra, das novas formas das então chamadas rádio-vitrolas (antigo, não?)e dos "modernos" relógios de parede que passam a enfeitar as casas (inclusive a de meus pais).
    Uma última lembrança: a 1ª Bienal de São Paulo ocorreu em 1951. Par os designers gráficos vale a pena buscar os cartazes dessa Bienal, bem como especialmente, os de 1953 e 1954. O pessoal mais arrojado da época transformou em quadro com direito a lugar de destaque.

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