terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A vida de Hugo Cabret

Imagine viver dentro dos relógios de uma pontualíssima estação de trens numa Paris da década de 1930? Essa é a vida do órfão Hugo Cabret (Asa Butterfield) que tinha a função de manter os belíssimos relógios sem atrasos. E esse é o filme A Invenção de Hugo Cabret (Hugo, 2011), dirigido por Martin Scorcese, que ganhou cinco Oscars técnicos e possui imagens belíssimas em 3D para os amantes de relógios.

O falecido pai de Hugo (Jude Law) era relojoeiro e passou todo o conhecimento para o filho. O tio do rapaz era o responsável pelos relógios da estação e ficou com a guarda de Hugo. Por ser um beberrão, ensinou-o como colocar os relógios na hora certa.

Passando pelas engrenagens, Hugo observa o interior da estação por um relógio menor, que denuncia o cotidiano, a vida comum, sem surpresas. Do outro lado, consegue observar Paris em grande escala, épica, romântica, toda a sua beleza através de um relógio bem maior. Vislumbra esperança, sonho, expectativa.




O filme dá uma desviada e - pra mim - se perde. Por mais interessante que a homenagem ao cinema seja, ficou parecendo dois filmes conectados em uma fábula infantil bem Sessão da Tarde.

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