O Clube de Regatas Vasco da Gama junto a Lambretta criou o Marco 1924, um relógio comemorativo desenvolvido em homenagem a um dos mais importantes posicionamentos contra a discriminação racial no Brasil.
Em 1923, o Vasco venceu de forma impressionante o Campeonato Carioca da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres em seu primeiro ano na elite da competição. Preocupados com o time emergente, os demais clubes iniciaram uma campanha contra o clube, alegando que muitos dos jogadores possuíam "ocupação duvidosa", sendo que as acusações recaíam negros, mulatos e analfabetos. Para enfrentar a perseguição, o clube ofereceu aulas particulares para que seus jogadores pudessem ler e assinar as súmulas.
No entanto, alguns times da Zona Sul (Botafogo, Fluminense, Flamengo...) resolveram fundar uma nova liga e convidaram o Vasco, que só poderia entrar se excluísse 12 de seus jogadores. O presidente do clube na época, José Augusto Prestes, enviou à entidade o documento conhecido como "A resposta histórica", onde declinava do convite por causa de seus jogadores. Em 1924, o Vasco foi bicampeão e, em 1925, foi novamente convidado pela outra entidade sem nenhuma restrição, tornando-se uma referência na luta pela igualdade social e racial no futebol.
É um edição especial de tiragem limitada (500 unidades), fabricado sob encomenda (70 dias) para os torcedores vascaínos. Acompanha um estojo especial, um certificado assinado por Roberto Dinamite e uma réplica de um dos mais importantes documentos da história do Vasco e do futebol brasileiro. Tem 2 anos de garantia, pulseira de couro e resistência à água.
É um presentaço para os vascaínos e uma excelente iniciativa.
PS.: E eu sou flamenguista, hein!
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