terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Gilson Martins

Gilson Martins sobre o banco Pão de Açúcar e um de seus
relógios premiados ao fundo. (Foto: Simone Marinho)
Gilson Martins é o homem-bolsa. Começou a confeccionar o produto – que o lançou e projetou seu nome no mercado — aos 17 anos, enquanto cursava a Faculdade de Belas Artes e teve que fazer uma mochila nova com tecido dado pelo pai estofador, Seu Nilo, porque a sua arrebentara. Aos 49 anos, o cenógrafo, designer e empresário mostra que sua cabeça, nada compartimentada, é um enorme porta-ideias de inúmeros outros objetos, que vão de bijuterias (sua primeira coleção acaba de ser lançada) a móveis, passando por papéis de parede e relógios. Estes últimos, da sua linha Home, já o levaram duas vezes a Milão e às exposições Rio+Design.

Mesmo assim, para ele ainda é difícil materializar e comercializar tantos e tão diferentes itens, que têm como referência os principais símbolos do Rio de Janeiro, na velocidade em que são criados.

No início deste ano, Gilson montou na galeria de arte de sua loja em Ipanema a exposição A hora do Brasil, uma série de telas-relógio em cores intensas e contrastantes que trazem diferentes representações de mapas, bandeiras e símbolos do Brasil, através de mensagens positivas e negativas, além de perguntas profundas sobre o passado, presente e futuro da nossa sociedade.

(Entrevista aqui)

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